Criamos a DEEP porque acreditamos que é possível medir o impacto em escala global, ajudando empresas a moldar suas estratégias de impacto e metas ESG, e isso nos move profundamente.
A DEEP mede em tempo real os impactos das empresas. Estamos sempre criando novos métodos e tecnologias para identificar e medir impactos sociais e ambientais em todo o mundo, e garantir que gestores de ativos e de empresas e organizações possam tomar decisões com maior alcance, embasadas na confiabilidade das análises (e divulgações) dos seus impactos.
As empresas e organizações brasileiras estão cada vez mais expostas aos efeitos de riscos climáticos e às pressões da agenda global ESG. Com plataformas totalmente integradas , automatizadas e que se estendem às cadeias de fornecedores, as ajudamos a se preparar melhor para responder a esses desafios da agenda. E não me refiro apenas às grandes, mas também a empresas como uma de médio porte de logística inserida em uma cadeia global; um banco sujeito a exigências regulatórias sobre riscos climáticos; ou uma empresa do varejo demandada por consumidores em relação a suas práticas de impacto social, por exemplo.
Cuidar melhor do planeta e das pessoas já ultrapassou os limites do simples discurso. Mais do que incentivar e valorizar as boas ações, estamos falando de negócios, da Economia. O novo consumidor está mais exigente! Empresas e produtos que não reconhecerem essa realidade e ignorando o que está na essência deste modelo de atuação já estão perdendo ou vão perder mercado.
Defendo que nós, que já consideramos os impactos ESG como parte da nossa estratégia e dos nossos negócios, nos manifestemos publicamente para promover a integração com todo o mercado e construir um conjunto de visões, propósitos e compromissos com as mudanças para um novo capitalismo. Estamos nos dirigindo para um novo eixo de desenvolvimento humano, social e sustentável, e de geração de riqueza e prosperidade. É nesse sentido que todo o nosso ecossistema precisa caminhar.
É uma questão de tempo para que o que hoje ainda é uma opção se torne mandatório. É crescente a demanda por informações confiáveis e comparáveis que mostrem como as empresas estão lidando com as divulgações ESG. O aumento contínuo e crescente nas análises de impacto, está apenas começando, e por isso podem nos levar a uma compreensão cada vez maior sobre como fazer essa grande transição.
Além da consciência de que cada impacto importa e da urgente necessidade de neutralizar impactos ambientais e entender mais sobre a biodiversidade, é fundamental que os gestores tenham em mente que os compromissos ESG influenciam cada vez mais suas relações com investidores, contratantes/compradores, consumidores e até colaboradores.
É por causa desta crescente nas análise que podemos esperar que o atual arcabouço regulatório leve as empresas - e também os gestores de ativos - a adotar soluções cada vez mais robustas para lidar com a necessidade de tornar mais eficazes os efeitos das divulgações ESG, com mais transparência e confiabilidade.
Hoje, na DEEP, temos clientes que estão totalmente comprometidos com as consequências de gerir as emissões em sua cadeia de valor, influenciando assim fornecedores e clientes, trazendo maior consistência, transparência e um diálogo direto com todos os seus stakeholders.
Por Paulo Miranda, CSO e cofundador da DEEP.