Uma necessidade ou obrigação? Está na hora de pensar no Relatório de Sustentabilidade. Em época de definição de orçamento, as empresas precisam se organizar para priorizar a estruturação do ESG e como mostrar esse compromisso para o mercado.
Os olhares sobre a sustentabilidade e a maneira que as empresas se posicionam em relação a ela e também a outros fatores ESG estão, cada vez mais, em evidência. Além do próprio critério de investidores e consumidores, estão surgindo normas por todo o mundo.
A Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa (CSRD) da União Europeia já anunciou que a partir do próximo ano (2024), cerca 50 mil empresas são obrigadas a divulgar seu relatório de sustentabilidade. Isso impacta tanto as organizações europeias quanto de outros países, já que podem ter filiais ou serem listadas na Bolsa de Valores.
Com essa demanda, torna-se necessário tornar público as informações sobre forma de gestão para a temática.
É válido lembrar que não apenas organizações que precisam demonstrar informações financeiras relacionadas à sustentabilidade devem se preocupar com esses impactos, uma vez que, hoje, clientes, colaboradores, parceiros, fornecedores e colaboradores já consideram o ESG e as práticas na hora de escolher uma organização.
No Brasil, temos alguns órgãos que ajudam a entender a importância e impacto do ESG, como o Pacto Global e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e também outros que visam trazer indicadores para padronizar, acompanhar e relatar, como o Global Reporting Initiative (GRI), Sustainability Accounting Standards Board (SASB), Science Based Targets Initiative (SBTi) e outras.
O Relatório de Sustentabilidade na prática: conceitos x desafios
O relatório de sustentabilidade é a principal forma de comunicação e transparência sobre como a organização gerencia seus riscos socioambientais, incluindo: direitos humanos, direitos do trabalho, impactos ambientais e ações anticorrupção que atingem toda cadeia de valor, desde consumidores até os investidores.
Ainda assim, algumas empresas ficam em dúvida de como e se devem relatar. “A maior dificuldade das empresas é ter resistência em tornar as informações públicas, mas elas serão necessárias para compliance, gestão de riscos, reafirmar o propósito da organização e criar valor para as partes interessadas ou stakeholders, como chamamos na área”, comenta Bruna Molessani, Consultora de ESG e Sustentabilidade da Geração Social, empresa especialista em início de Jornada ESG do Ecossistema Great People | GPTW.
Para driblar essa questão, é essencial entender que se comprometer com o ESG não significa abraçar todas as ações ou práticas existentes, mas assumir esse olhar responsável para com a sua operação, consumidores e comunidade.
O relatório é uma forma transparente de abordar quais os impactos ambientais, sociais e de governança a empresa gera e como atua em cima deles, seja para minimizar os negativos quanto aumentar o alcance dos impactos positivos.
O mês de Setembro é decisivo quando pensamos em planejamento e orçamentação para o próximo ano. Por isso, se sua empresa estiver comprometida e quiser relatar as práticas ESG para 2024, é preciso pensar em como fazer agora.
Além de mapear as práticas ESG, é importante pensar em quais indicadores e como apresentar esse relatório, de acordo com o objetivo da sua empresa. Nesse caso, contar com apoio de empresas especializadas, como a Geração Social, pode dar à sua empresa, um repertório com boas referências e uma padronização que se adeque ao mercado.
Para entrar em contato com a empresa e entender como criar o seu Relatório de Sustentabilidade com esse apoio, basta acessar o site.